segunda-feira, dezembro 15, 2014

Algumas palavras

Algumas palavras
Quando se fala em BDSM, muitas vezes deparamos com situações assustadoras, em muitos casos olhamos reprovações por causa da negação dessa forma de prazer. A chave para tudo que existe na vida é prazer. Viver sem prazer é estar morto. O nosso corpo foi feito para ter prazer. Isso é um fato. Devemos trabalhar com prazer. O prazer não é somente sexual, é um elemento que nos promove ao crescimento. O crescimento é uma evolução.
A evolução, no pensar, sem prazer não é de fato um crescimento. As pessoas tem o costume de dizer que estou mais evoluído, mais crescido, de fato se olharmos ao histórico de vida desse indivíduo ele teve grandes prazeres. Não podemos chegar à velhice sem histórias para os nossos netos. A vida precisa de história, vida sem história é oca. O nosso corpo inala o perfume do prazer, sem esse perfume não há cor. Mas as pessoas mal informadas adoram criar situações totalmente alucinógenas desconstruindo um entendimento filosófico do BDSM implicando num falso dogmatismo.
O falso dogmatismo como está perpetuado devido à popularização das redes sociais através de atos nefasto de auto nomeação de dominador ou escravo. Tudo é uma questão de erros de postura. Ninguém pode se dizer, do dia para noite, que é isso ou aquilo. Toda postura da argumentação do seu papel no BDSM deve ser construída aos poucos. Com isso é preciso entender que tudo aquilo que trabalha com as nossas mentes, desejos é uma construção cultural enfatizando a necessidade de sermos o que é de fato. Não há espaço para máscaras, mentiras, e tudo giram em torno do ato de criar meios para implicar o jogo do poder, do prazer quando duas pessoas de mente aberta se acertam.

Porém nem sempre o prazer presente entre duas pessoas é compreendido de fato. O importante é estar feliz consigo mesmo. No entanto essa felicidade não é compreendida na sua plenitude deixando em evidencia a preocupação com a aparência, com o discurso do certo e errado como algo fundamental nas vidas das pessoas. Muitos procuram justificar as suas felicidades a necessidade contínua de viver de acordo com a égide católica/protestante como um meio coerente justificando aquilo que esteja fora desse padrão é declarado como doente. A doença, em muitos casos está regida na necessidade da exigência de viver sob algo que contamina os pensamentos livres. A condenação do pensamento, do prazer está relacionada como encaramos a vida. É justamente através desse fato que mora o maior inimigo da nossa existência, entender que tudo está entre o bem e o mal, certo e errado. Tudo aquilo que esteja fora desse padrão, não é aceito.

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