Algumas
palavras
Quando
se fala em BDSM, muitas vezes deparamos com situações assustadoras, em muitos
casos olhamos reprovações por causa da negação dessa forma de prazer. A chave
para tudo que existe na vida é prazer. Viver sem prazer é estar morto. O nosso
corpo foi feito para ter prazer. Isso é um fato. Devemos trabalhar com prazer.
O prazer não é somente sexual, é um elemento que nos promove ao crescimento. O
crescimento é uma evolução.
A
evolução, no pensar, sem prazer não é de fato um crescimento. As pessoas tem o
costume de dizer que estou mais evoluído, mais crescido, de fato se olharmos ao
histórico de vida desse indivíduo ele teve grandes prazeres. Não podemos chegar
à velhice sem histórias para os nossos netos. A vida precisa de história, vida
sem história é oca. O nosso corpo inala o perfume do prazer, sem esse perfume
não há cor. Mas as pessoas mal informadas adoram criar situações totalmente
alucinógenas desconstruindo um entendimento filosófico do BDSM implicando num
falso dogmatismo.
O falso
dogmatismo como está perpetuado devido à popularização das redes sociais
através de atos nefasto de auto nomeação de dominador ou escravo. Tudo é uma
questão de erros de postura. Ninguém pode se dizer, do dia para noite, que é
isso ou aquilo. Toda postura da argumentação do seu papel no BDSM deve ser
construída aos poucos. Com isso é preciso entender que tudo aquilo que trabalha
com as nossas mentes, desejos é uma construção cultural enfatizando a
necessidade de sermos o que é de fato. Não há espaço para máscaras, mentiras, e
tudo giram em torno do ato de criar meios para implicar o jogo do poder, do
prazer quando duas pessoas de mente aberta se acertam.
Porém
nem sempre o prazer presente entre duas pessoas é compreendido de fato. O importante
é estar feliz consigo mesmo. No entanto essa felicidade não é compreendida na
sua plenitude deixando em evidencia a preocupação com a aparência, com o discurso
do certo e errado como algo fundamental nas vidas das pessoas. Muitos procuram
justificar as suas felicidades a necessidade contínua de viver de acordo com a
égide católica/protestante como um meio coerente justificando aquilo que esteja
fora desse padrão é declarado como doente. A doença, em muitos casos está
regida na necessidade da exigência de viver sob algo que contamina os
pensamentos livres. A condenação do pensamento, do prazer está relacionada como
encaramos a vida. É justamente através desse fato que mora o maior inimigo da
nossa existência, entender que tudo está entre o bem e o mal, certo e errado. Tudo
aquilo que esteja fora desse padrão, não é aceito.
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