O Som do silêncio
No campo devastado
Os olhares se
apresentam atônitos
A busca pela chama da
liberdade é sangrenta;
Os corpos estirados
na lama ensanguentada
É o reflexo da batalha
que marca alma do homem
Demonstrando a face
mais obscura do homem.
O desejo já consumiu
os corpos sem alma
Despojando a chama da
vida
Levando ao
encouraçado atroz
Com destino ao
inferno.
A morte se torna
Impiedosa com os fracos,
Os heróis tornam-se
Personagens anônimos nas
lutas desonrosas,
A escuridão da eterna
noite,
Os guerreiros do
inferno
Se erguem com as suas
armas em punho,
Lutando contra os
afortunados
Desarmonizando o
frágil
Equilíbrio do anseio
de viver;
Os olhos dos
guerreiros desbravadores
Ofuscados pela escuridão
perpetua
Desapegam os valores
da vida
Na luta pela ânsia de
viver;
A luta é desigual
Os braços não têm
mais forças
A alma ofuscada pelos
grilhões
Que aprisiona o corpo
na masmorra
Do encouraçado
navegando pelos mares infernais
Ao som da morte.
Ao som do silencio
Os corpos dos
guerreiros mortos decompõem-se
Apodrecendo o ar que
todos nós respiramos
Matando as chamas da
esperança existente
Em cada homem!
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